quinta-feira, 14 de maio de 2015

PLANO DE TRABALHO 2014-2016 - ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO DESENVOLVIMENTO DE PROCESSOS MENTAIS AEE

BRASÃO INESPEC1.JPG
http://inespecrelatorio2014.blogspot.com.br/

Instituto de Ensino Pesquisa, Extensão e Cultura.
TELEFONES: 3245.88.22 – 88 23 82 49 – 86 44 01 68 - 3497 03 48 - CORREIO ELETRÔNICO: inespec.bdu@gmail.com
ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL - CADASTRO NO INEP - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 23512989 –
Dr. Fernando Augusto, 119-A, 119- 121 e 873 – Bairro Santo Amaro – CEP 60543-375 - Bom Jardim - Fortaleza – Ceará.
Art. 74 – A Administração Superior será constituída por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário Geral.
SECRETARIA GERAL
Fortaleza, 13, 6 de janeiro de 2014.
Ofício nº. 735960/2014
Do: Secretário Geral do INESPEC.
A: SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO CEARÁ
A/C Professor Carlos Valnicio
Assunto: JUNTADA DE DADOS PLANEJAMENTO POLÍTICO PEDAGÓGIO – 2011-2014
O Secretário Geral do INESPEC no exercício da Presidência, por conta das férias coletivas e licença da Presidência, devidamente autorizado em procedimento administrativo interno, vem de ordem solicitar a Vossa Excelência, que receba os documento em anexo visando o complemento de  dados solicitados. Assim,  solicito juntar o PLANEJAMENTO POLÍTICO PEDAGÓGICO DE 2011-2014 e o PLANO DE TRABALHO 2014-2016, para fins do requerido nos autos do Processo 6879136/2013.
Aproveitamos a oportunidade para renovar os nossos protestos de elevada estima e consideração.
Cordialmente,

Professor  César Venâncio Rabelo da Silva Júnior. Licenciado em Biologia
Secretário Geral do INESPEC.








PLANO DE TRABALHO
2014-2016





ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
DESENVOLVIMENTO DE PROCESSOS MENTAIS
AEE
Espaço de Vivências Pedagógicas em desenvolvimento de decodificação.
SUGESTÕES DIALÉTICAS PARA DESENVOLVER
Plano de AEE para Deficiência Intelectual


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Introdução.
Segundo GARDNER (1995), autor da teoria das Inteligências Múltiplas; "a inteligência é (...) a capacidade de responder a itens em testes de inteligência". Os testes psicométricos consideram que existe uma inteligência geral, nos quais os seres humanos diferem uns dos outros, que é denominada g. Este g pode ser medido através da análise estatística dos resultados dos testes.
Em termos de Mapeamento Cerebral  recomendamos ao professor se firmar em doutrinas para compreender a localização cortical das inteligências múltiplas.
Localização cortical das inteligências múltiplas propostas por Gardner: 
Inteligência.
Área cortical responsável:
Lógica-matemática região têmporo-paríeto-ocipital.
Linguística área de Wernicke, área de Broca, região têmporo-paríeto-ocipital (hemisfério esquerdo).
Musical. Lobo temporal (hemisfério direito).
Corporal-cinestésica. Giro pós-central, córtex pré-motor.
Espacial região têmporo-paríeto-ocipital.
Interpessoal lobos frontais.
Compreender as Deficiências Intelectuais.
O termo deficiência intelectual refere-se a limitações significativas no aprendizado, raciocínio, resolução de problemas, compreensão do mundo e desenvolvimento de habilidades cotidianas da vida. Todas as pessoas com deficiência intelectual são capazes de aprender e podem levar uma vida digna de ser vivida e feliz.  Nos educadores do CAEE INESPEC fomos treinados nos anos de 2012/2013 para seguir as diretrizes que fundamenta: que a pessoa pode ter uma deficiência intelectual por causa da presença de outra deficiência. As pessoas com deficiência intelectual podem sentir a influência do Espírito.  Algumas pessoas podem necessitar de ajuda em apenas algumas áreas específicas, ao passo que outras exigem cuidados em quase todas as áreas da vida. Deficiência Mental e Deficiência Intelectual não são os mesmos conceitos. Uma deficiência intelectual geralmente afeta a capacidade de a pessoa se comunicar, interagir socialmente e cuidar de si mesma”.
Devemos ter em mente que a DI afeta em alguns casos a capacidade de a pessoa aprender e recordar. Algumas causas comuns incluem traumatismo craniano, síndrome de Down e síndrome do alcoolismo fetal. A deficiência intelectual geralmente está também associada a outras deficiências, amplamente estudada para fins de aperfeiçoamento na educação continuada.
O professor especialista no CAEE INESPEC deve consultar a família ou os prestadores de cuidados, com fins de identificar os pontos fortes, as habilidades e o estilo de aprendizado e a relação da família com o aluno com fins específicos de avaliar comportamento positivo ou negativo. O presente plano deve ser ampliado pelo professor com fins de personalizar seu profissionalismo e oportunizar ao discente o seu poder de alcançar novas  oportunidades para a inclusão social, e escolar em particular do aluno inscrito no AEE.
O DICENTE se condiciona por força do Edital 39/2013 do INESPEC a estabelecer expectativas altas, porém realistas baseadas nos talentos e nas habilidades da pessoa em atendimento.
Paradigmas a serem observados:
Buscando sempre manter contato visual e falar diretamente com a pessoa, com bondade e usando frases curtas e claras.
O aluno tem o direito e o professor o dever, de assegurar um tempo extra para o discente responder a uma pergunta ou reagir a uma situação.
O educador especialista deve permitir que as pessoas realizem tarefas sozinhas até onde for possível.
Incentive amizades genuínas.
Fale sempre de maneira gentil, eliminando o uso de palavras depreciativas ou gírias, e ajude outras pessoas a fazerem o mesmo.
TEORIA DE GARDEN.
As inteligências, segundo Garden:
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Inteligências Múltiplas.
Howard Garden defende que as pessoas não têm só um só tipo de inteligência mas sim sete tipos de inteligência separados.
Os testes de QI, estão ligados a apenas três inteligências: linguista, lógica-matemática e espacial. A estas três inteligências Garden propôs a possibilidade de existirem mais quatro: Musical, corporal-cinestésica, interpessoal e intrapessoal.
Assim, segundo Garden a inteligência é semelhante ao talento, usando estes termos indistintamente. Os talentos serão transformados em “competências” através do treino e da prática. Por vezes, podem surgir deste treino e prática o chamado “momento cristalizador”, ou seja, o momento em que a pessoa descobre uma capacidade que não sabia ter. No CAEE INESPEC dentro do PROGRAMA DE PESQUISA DO MESTRADO E DOUTORADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA – Neurociência, buscar-se-á nas crianças, identificar suas tendências a desenvolver as competências e provocar a plasticidade cerebral, através do encorajamento e estimulação.
Mesmo diante da DI devemos verificar se a  teoria de Garden pode influenciar particularmente a educação de crianças especiais e identificar outras habilidades coerentes e  talentosas.
Referência Bibliográfica:
PAPALAIA,A; OLDS, S; FELDMAN – O Mundo da Criança, Lisboa: Mc Graw Hill, 2001.
GARDNER, H. Estruturas da Mente: A Teoria das Inteligências Múltiplas. Porto Alegre:
Artes Médicas Sul, 1994.
GARDNER, Howard. Inteligências Múltiplas: a teoria na prática 1. ed. Porto Alegre :Artes Médicas, 1995
CAMPBELL, L. Ensino e Aprendizagem por meio das Inteligências Múltiplas. Porto
Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
A teoria das Inteligências Múltiplas tem enorme importância ao conseguir derrubar a ideia de uma inteligência única, fechada. A muito a ciência estava impregnada com tal ideia e já era tempo de fazermos uso de uma noção de inteligência mais dinâmica (GARDNER, 1994).
Desta forma, o educador - ou qualquer outro profissional que trabalharia com a inteligência precisaria conhecer melhor cada indivíduo para perceber nele a capacidade que se sobressai. Os resultados provavelmente seriam melhores, pois, conforme vimos, a independência pura entre as inteligências não existe e desenvolvendo melhor uma capacidade, outras também seriam afetadas.

Ao Docente recomendamos Dicas de Ensino:
1.      Divida as atribuições ou solicitações em pequenos passos. Por exemplo, em vez de pedir a uma pessoa que se prepare para orar, pode-se dividir a tarefa em pequenos passos como cruzar os braços, baixar a cabeça e fechar os olhos. Prepare-se para usar a repetição ao ensinar.
2.      Em espírito de oração selecione uma oportunidade para que os membros com deficiência intelectual participem da lição. Os exemplos podem incluir escolher a música, ler uma escritura, segurar uma gravura, compartilhar um testemunho, responder a perguntas, etc.
3.      Use ideias para o ensino como dramatização, atividades com objetos e outros auxílios visuais para ilustrar conceitos difíceis. Transforme conceitos difíceis em conceitos simples.
4.      Comunique-se usando frases simples e repita ideias importantes.
5.      Procure oportunidades para que os alunos trabalhem em grupos.
6.      Estabeleça uma rotina constante em que os alunos sintam-se à vontade para participar.
7.      Seja positivo; sorria.
8.      Saiba que o Pai Celestial lhe dará inspiração ao buscar fervorosa e fielmente essa bênção.
9.      Os professores não devem supor que um aluno com deficiência intelectual precise ser batizado ou receber outras ordenanças. Faça um esforço para entender a situação de cada pessoa
AEE x DI x DM.
Muitos alunos do CAEE INESPEC são portadores de deficiências múltiplas, DEFICIÊNCIA INTELECTUAL associada a DEFICIÊNCIA MENTAL.
RECOMENDAMOS aos docente uma visão doutrinaria sobre a matéria para evitar erros grosseiros, do tipo: NÃO EXISTE MAIS DOENÇA MENTAL... AGORA É DEFICIÊNCIA INTECTUAL, ETC.


Entender as Doenças Mentais.
Há muitos tipos de doenças mentais que afetam o modo pelo qual o cérebro funciona. Elas podem afetar os pensamentos, o comportamento, as emoções e a capacidade de compreender informações(inteligência). As doenças mentais diferem das experiências cotidianas como a tristeza, irritação ou problemas diários. As doenças mentais tornam a vida normal difícil.  Algumas doenças mentais são severas e incapacitantes. Elas podem durar a vida inteira, podendo ser melhoradas mas não curadas. Algumas são menos severas e são mais facilmente tratadas ou curadas. Somente um profissional qualificado deve fazer um diagnóstico de doença mental. Em geral é difícil para as outras pessoas distinguirem a diferença entre pessoas que se debatem com problemas e distúrbios de comportamento ou doenças mentais. Mais o psicopedagogo e especialistas em AEE no CAEE INESPEC devem compreender a  doença mental em geral, e buscar compreender as suas causas e sintomas.  Isso pode facilitar as orientações e compreensões para orientar as  pessoas buscar ajuda e receber tratamento. Pode ser difícil para as pessoas com doença mental conversar a esse respeito e obter apoio e compreensão dos outros.  As causas dessas doenças são complexas. Geralmente resultam de problemas no funcionamento do cérebro, vulnerabilidade genética, traumas, padrões de pensamentos persistentes ou outras experiências emocionalmente difíceis. As pessoas com doença mental não conseguem melhorar simplesmente por desejar fazê-lo. É muito prejudicial culpar a pessoa ou outros pela doença. Quando as outras pessoas reagem com compaixão, isso pode ajudar a pessoa a sentir-se mais consolada. Porém no CAEE INESPEC a política é não tratar o deficiente como o coitadinho, e sim o cidadão de direitos, embora de acordo com o Direito Civil e Processual Penal, não tenha certos deveres. A maioria das pessoas com doenças mentais não são violentas nem perigosas. Avanços recentes no tratamento tem tornado possível lidar com a maioria das doenças mentais ou tratá-las. Muitas pessoas são ajudadas pelo tratamento de um profissional em saúde mental. Outras pessoas podem ajudar demonstrando preocupação amorosa e dando apoio e força espiritual e atendimento educacional especializado.



Além do suporte do AEE podemos recomendar as famílias e a sociedade:
Maneiras de Ajudar:
1.      Aprenda a respeito das doenças mentais em fontes de informação profissionais, inclusive os Serviços Familiares SUS e profissionais de saúde mental;
2.      Tratar a pessoa com compreensão e respeito.
3.      Perceba que a doença mental não pode ser sobrepujada apenas pela força de vontade. Isso não significa que a pessoa não tenha fé, caráter ou dignidade.
4.      Ajude a pessoa a desenvolver confiança por meio do conhecimento e apoie seus esforços para lidar com a doença e fortalecer-se.
5.      Não leve os problemas resultantes da doença para o lado pessoal. As pessoas com doença mental podem sentir-se frustradas e aborrecidas por causa da doença.
6.      Envolva a pessoa nas atividades da família da escola, das entidades de fé que lhe seja de cultura mais favorável de acordo com as convicções do aluno e da família, dando apoio mais relevante a vontade do aluno, observando a razoabilidade e a capacidade de compreensão da família.
7.      Converse com a pessoa, com os membros da família e com outras pessoas que a conheçam bem para identificar as limitações e os pontos fortes dela.
8.      Não discuta ideias delirantes ou siga tópicos que aumentem a agitação. Saiba que o estresse pode piorar a doença.
9.      A doença mental pode exigir que a pessoa faça grandes mudanças na vida. Onde for adequado, em espírito de oração, converse com os líderes do sacerdócio, com os membros da família, com os prestadores de cuidados, com os profissionais e com a pessoa sobre a necessidade de uma mudança.
ADEQUANDO O PLANO DE AULA
PROTOCOLO INSTRUMENTAL 735445PLAU.DI2014.
O Plano de deficiência Intelectual poderá ser adaptado de acordo com as diretrizes citadas no protocolo, observando, as diretrizes:  Algumas doenças mentais reduzem a energia e a motivação. Reconheça que ler, escrever, falar, brincar, orar, etc.,  pode ser difícil para as pessoas com uma doença mental.  Se a pessoa interpreta erroneamente as atividades e os princípios, ela pode sentir-se angustiada. Ajude-a a concentrar-se na doutrina correta em vez de ficar aborrecida por causa das limitações causadas pela doença.  Use música edificante para reduzir o estresse e ser um conforto/consolo/emocional. Concentre-se nos pontos fortes. Elabore atividades que estejam de acordo com as habilidades das pessoas a fim de que elas se sintam bem-sucedidas. Se o linguajar ou o comportamento deles for inadequado na sala, dê a eles tarefas como escolher  atividades edificantes, ler um poema ou outras tarefas mais estruturadas. Se o docente estiver  doente ou em surto  para participar das reuniões e atividades, inclua-os visitando-os em casa, gravando as lições ou levando resumos para eles. Deixe que as pessoas participem tomando as decisões acerca do que elas são capazes de fazer. Por exemplo, se uma pessoa tem ataques de pânico ao falar em público, deixe que ela contribua em algo menos assustador.
Referências Bibliográficas.
Alexander B. Morrison, “Myths about Mental Illness”, Ensign, outubro de 2005, p. 31.
Dawn and Jay Fox, “Easing the Burdens of Mental Illness”, Ensign, outubro de 2001, p. 32.
Jan Underwood Pinborough, “Mental Illness: In Search of Understanding and Hope”, Ensign, fevereiro de 1989, p. 50.
Shanna Ghaznavi, “Rising Above the Blues”, New Era, abril de 2002.
“Light in Darkness”, Ensign, junho de 1998, p.16.
M. Russell Ballard, “Suicídio: Algumas Coisas Que Sabemos, E Outras Que Não Sabemos”, A Liahona, março de 1988, pp. 16–20.
Sean E. Brotherson “When Your Child Is Depressed”, Ensign, agosto de 2004, pp. 52–53.
Janele Williams, “Helping Children Cope with Traumatic Situations”,Ensign, fevereiro de 2008, pp. 46–48.
Claigh H. Jensen, “About Trauma”, Ensign, fevereiro de 2008, p. 49.
Informações Úteis dos Serviços Familiares SUDMedline Plus: Post-traumatic Stress Disorder



ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
DESENVOLVIMENTO DE PROCESSOS MENTAIS
AEE
Espaço de Vivências Pedagógicas em desenvolvimento de decodificação.
SUGESTÕES DIALÉTICAS PARA DESENVOLVER
Plano de AEE para Deficiência Mental


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Educação Inclusiva: Atendimento Educacional Especializado para a Deficiência Mental.
O aluno com DM.
Para compreendermos como as ações do atendimento educacional especializado – AEE - podem favorecer o processo de aprendizagem dos alunos com deficiência mental faz-se importante discutir aspectos referentes a construção da inteligência nesses alunos, assim como, tentar esclarecer quem é esse aluno que se classifica como deficiente mental.
Segundo a Organização Mundial da Saúde/OMS a deficiência mental pode ser compreendida como o funcionamento intelectual geral significativamente abaixo da média, oriundo do período de desenvolvimento, concomitante com limitações associadas a duas ou mais áreas da conduta adaptativa ou da capacidade do indivíduo em responder adequadamente às demandas da sociedade, nos seguintes aspectos: comunicação, cuidados pessoais, habilidades sociais, desempenho na família e na comunidade, independência na locomoção, saúde e segurança, desempenho escolar, lazer e trabalho. Vemos então que esse conceito de DM, que é atualmente utilizado para a realização do diagnóstico da deficiência, considera três aspectos centrais: o funcionamento intelectual abaixo da média; a idade de aparecimento das características da deficiência, que deve ser inferior aos 18 anos de idade; a dificuldade nos comportamentos autorregulares ou condutas adaptativas.
Consideramos importante esclarecer que esses aspectos são aqueles que clinicamente atestam a existência ou não da deficiência mental e, portanto, entendemos que como profissionais da educação, muito mais do que procurarmos pelo diagnóstico ou não da deficiência, precisamos ser capazes de compreender os processos mentais percorridos por essas pessoas na construção da sua aprendizagem.
Nesse sentido, nos aliamos às discussões sobre desenvolvimento e aprendizagem desenvolvidas por Vygostky  e olhamos para a deficiência mental como uma dificuldade presente no momento de internalização das informações captadas pelos sentidos. Esse processo de internalização de informações possibilita que nossa inteligência, que em um primeiro momento é elementar/prática vá se transformando aos poucos em superior/formal. Essa inteligência superior, ou como Vygotsky chama, esses processos mentais superiores, são considerados tipicamente humanas e envolvem o controle consciente do comportamento, a ação intencional e a liberdade do indivíduo em um dado tempo e espaço.  Assim, segundo Kohl (2005) quando nos tornamos capazes de organizar nosso pensamento a partir da internalização das informações concretas do mundo, passamos a ser capazes de pensar em objetos ausentes, imaginar eventos nunca vividos, planejar ações a serem realizadas em momentos posteriores. Esses comportamentos possibilitam a tomada consciente de decisões, o que por sua vez nos possibilita atuar no mundo autonomamente. O alcance desse comportamento voluntário e intencional sobre o mundo é que se apresenta de forma deficitária no sujeito com deficiência mental, pois seu processo de aprendizagem é caracterizado pela dificuldade em deixar de precisar de marcas externas e passar a utilizar signos internos, ou melhor, dificuldade em representar mentalmente os objetos concretos do mundo real.
Portanto, ao longo do seu processo de desenvolvimento o sujeito com deficiência mental deve ser estimulado a construir seu conteúdo mental, a partir da substituição dos objetos, das pessoas, das situações, dos eventos do mundo real, etc. Essa capacidade de lidar com representações que substituem o próprio real (que encontra defasagens) é que vai possibilitar a esse sujeito libertar-se do espaço e do tempo presentes, fazer relações mentais na ausência das próprias coisas, imaginar, fazer planos, ter intenções. (Kohl, 2005).
Nessa perspectiva, ao pensarmos na organização do AEE para alunos com deficiência mental, tendo como ponto de partida as características de seu processo de apropriação do mundo, devemos prever atividades que :
Estimulem o desenvolvimento dos processos mentais: atenção, percepção, memória, raciocínio, imaginação, criatividade, linguagem, entre outros.
Fortaleçam a autonomia dos alunos para decidir, opinar, escolher e tomar iniciativas, a partir de suas necessidades e motivações.
Promova a saída de uma posição passiva e automatizada diante da aprendizagem para o acesso e apropriação ativa do próprio saber.
Tenham como objetivo o engajamento do aluno em um processo particular de descoberta e o desenvolvimento de relacionamento recíproco entre a sua resposta e o desafio apresentado pelo professor.
Priorizem o desenvolvimento dos processos mentais dos alunos, oportunizando atividades que permitam a descoberta, inventividade e criatividade.
Compreendam que a criança sem deficiência mental consegue espontaneamente retirar informações do objeto e construir conceitos, progressivamente. Já a criança com deficiência mental precisa exercitar sua atividade cognitiva, de modo que consiga o mesmo, ou uma aproximação do mesmo.
Partindo desses pressupostos, ao olhar para a inclusão escolar de alunos com deficiência mental, entendemos que é preciso a reavaliação de nossa estrutura educacional e social e a revisão de concepções e práticas em relação às pessoas com deficiências. Quando o olhar destinado à esses alunos buscar em primeiro lugar conhecê-los como sujeitos de aprendizagem, capazes de desenvolvimento de processos mentais superiores, as práticas desenvolvidas poderão então incentivar o alcance consciente e voluntário de seus comportamentos no grupos sociais em que se desenvolve.
“No atendimento educacional especializado, o aluno constrói conhecimento para si mesmo, o que é fundamental para que consiga alcançar o conhecimento acadêmico. Aqui, ele não depende de uma avaliação externa, calcada na evolução do conhecimento acadêmico, mas de novos parâmetros relativos as suas conquistas diante do desafio da construção do conhecimento. Portanto, os dois; escola comum e atendimento educacional especializado, precisam acontecer concomitantemente, pois um beneficia o desenvolvimento do outro e jamais esse beneficio deverá caminhar linear e seqüencialmente, como se acreditava antes.  Por maior que seja a limitação do aluno com deficiência mental, ir à escola comum para aprender conteúdos acadêmicos e participar do grupo social” – MEC – Brasil.
O presente documento que se denomina PROTOCOLO INSTRUMENTAL busca trazer contribuições para os docentes do CAEE INESPEC e parceiros, buscando nortear a reflexão sobre a necessária transformação do sistema escolar afim de atender às necessidades e interesses dos alunos com Deficiência Mental, garantindo que tenham acesso a espaços comuns e processos educacionais inclusivos.
O instrumento ora abordado segue diretrizes do Ministério da Educação a partir das referencias sugeridas no documento Educação Inclusiva -Atendimento Educacional
Especializado para a Deficiência Mental, com essas diretrizes o CAEE oportuniza aos DOCENTES orientações e informações para a organização do atendimento  às necessidades educacionais especiais dos alunos com deficiência mental. Um dos fundamentos do PLANO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO INESPEC CAEE para os anos de 2014-2019 é desenvolver dentro de um programa de mestrado e doutorado em Neurociência, contribuições valiosas para nortear a reflexão sobre a necessária transformação conceitual e prática da escola para a  atenção à diversidade. Nesta perspectiva, abrange princípios que fundamentam o direito de todos a educação à luz do enfoque da educação inclusiva; e desenvolve experiências que reflete o processo de transformação da escola organizada de forma segregada para uma nova organização do atendimento educacional especializado.
Seguindo o mesmo pensamento do Ministério da Educação acreditamos que um AEE instrumentalizado em fundamentos behaviorista, vigoskiano, etc, podemos sugerir  orientação para tomada de decisão e organização do sistema CAEE para o AEE além de seus muros institucionais para  atender as necessidades e interesses de todos os alunos, garantindo que tenham acesso a espaços comuns e processos educacionais inclusivos.








Conclusão.
Os alunos que encontram-se no CAEE INESPEC, no período de 2007-2013, são na maioria portadores de deficiências múltiplas.
DEFICIÊNCIAS MULTIPLAS.
Entende-se por deficiências múltiplas a associação de duas ou mais deficiências: mental/visual/auditivo/física, comprometendo e/ou atrasando o desenvolvimento global da criança. Dificultando a aprendizagem e sua autonomia enquanto pessoa. Trabalhar com pessoas com múltiplas deficiências requer um compromisso no que se refere à autonomia da criança ou adolescente. É necessário buscar atividades funcionais que favoreçam o desenvolvimento da comunicação, das interações sociais, levando em conta as potencialidades do aluno. Através das tecnologias assistivas pode-se criar alternativas que permitam ao aluno com deficiência fazer parte do processo de ensino-aprendizagem.  Na antiguidade os povos primitivos tinham basicamente duas visões sobre as pessoas com deficiência: extermínio, pois eram considerados empecilhos ou proteção e sustento isso para terem o reconhecimento de seus esforços perante aos deuses. O povo hebreu via a deficiência como um castigo. Na Roma antiga, havia uma lei que autorizava os pais matarem seus filhos defeituosos. Os Atenienses, por influencia de Aristóteles, protegiam seus deficientes sustentando-lhes e/ou dando a eles uma atividade, parecendo nossa Previdência Social. Durante a idade Média, sob influencia da igreja, os senhores feudais cuidavam dos deficientes em casas de assistência. No ano de 1547, na França, Henrique II, instituiu a assistência obrigatória para amparar deficientes.  Com a revolução Francesa, surge o capitalismo e com ele a ideia de que o melhor seria levar os deficientes para conventos e hospícios e para o ensino especial.  No período do Renascimento, o assistencialismo dá lugar a postura profissionalizante e integrativa das pessoas com deficiência. A partir desse momento leis passam a ser promulgadas.  Na idade Moderna (1789), surgem inventos como:a cadeira de rodas,muletas, próteses,bengalas, coletes veículos adaptados etc. Nossa sociedade cobra a perfeição não se importando muito com a acessibilidade, por exemplo, a arquitetura que não aprendeu projetar as rampas de acesso, os banheiros adaptados... Além das barreiras físicas (escadas, degraus, buracos), existe o pré-conceito: conceito antes de conhecer algo, o famoso PRECONCEITO.  Em pleno século XXI ainda encontramos pessoas que tem grande dificuldade em perceber que as deficiências física, sensorial, (visual e auditiva) ou intelectual (mental) não são sinônimo de incapacidade. E o mais triste do é constar que no meio educacional também ocorre esse tipo de pensamento e atitude.
LEGISLAÇÃO no BRASIL.
No Brasil a Constituição Federal de 1988 relata que a educação é um direito de todos e dever do Estado e da família, com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o mercado de trabalho. A escola, por sua vez, tem como obrigação atender a todos seguindo os princípios de igualdade, acesso e permanência, liberdade de aprender e ensinar (artigos 205 e 206).  A negação de matrícula para alunos com deficiência, segundo a lei federal 7.853/89: ‘’Constitui crime punível com reclusão e multa: recusar, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer cessar, sem justa causa, a inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, por motivos derivados da deficiência que porta’’(Inciso I do artigo 8º da lei Federal nº 7.853/89).  A Declaração de Salamanca é uma delas onde fica explicito que a educação de crianças com necessidades educacionais especiais deve ser tarefa partilhada por pais e profissionais.
MÚLTIPLAS DEFICIÊNCIAS.
O maior desafio e o mais complexo dos educadores e familiares em relação a criança com deficiência é a comunicação . Ela precisa ser o mais significativa possível para que esses alunos com deficiência múltipla tenham interesse de se comunicar. Com isso o estimulo precoce tem papel fundamental no desenvolvimento das habilidades superiores.
Para Vygotsky, a transformação dos processos mentais elementares em funções superiores ocorre por meio das atividades mediadas e por meio das ferramentas psicológicas, o que implica, para esse autor, que a formação da subjetividade individual decorre do relacionamento com os outros (Gindis, 1995). Também diz que a criança deficiente representa sempre, um processo criativo e que essa criança apresenta meios particulares de processar o mundo.

Causas de deficiência múltipla.
Várias podem ser as causas que envolvem a deficiência múltipla , de ordem sensorial, motora e linguística. Podem ocorrer durante o pré-natal, Peri natal e pós-natal.
Algumas enfermidades podem causar deficiência múltipla: Hipotireoidismo; Síndrome da rubéola congênita; Síndrome de Rett.
Tipos de Múltipla Deficiência:  Surdez com deficiência intelectual; Surdez com distúrbios neurológicos; Surdez com deficiência física (leve ou severa); Baixa visão com deficiência intelectual ; Baixa visão com distúrbios neurológicos, emocionais, de linguagem e de conduta; Baixa visão com deficiência física (leve ou severa); Cegueira com deficiência física (leve ou severa); Deficiência física com deficiência intelectual.
Características Gerais da Criança com Deficiência Múltipla.
Aprendem mais lentamente; Tendem a esquecer o que não praticam; Tem dificuldade em generalizar habilidades aprendidas separadamente; Necessitam de instruções organizadas e sistematizadas; Necessita de ter alguém que possa mediar seu contato com o meio que o rodeia.
Necessidades da criança com Deficiência Múltipla.
Ser olhada como criança; Ser olhada como alguém que pode aprender; Ser considerada como potencialmente bem sucedida; Sentir que a família e a escola têm expectativas positivas em relação a ela.
Necessidades Educacionais da criança com Múltipla Deficiência.
Posicionamento e manejo apropriado: evitará dores e complicações posturais, o posicionamento adequado do aluno permitirá que ele veja, ouça, alcance objetos e movimente-se nas diversas atividades;  Oportunidades de escolha: oportunizar o aluno a fazer escolhas, para a sua maior e melhor autonomia; Métodos apropriados de comunicação; todas as formas de comunicação devem ser usadas; Estimulação constante, de pessoas que se comuniquem de forma adequada e que proporcionem situações de interação; Planejamento de toda a aprendizagem, incluindo aspectos simples e básicos de vida diária; Interação em ambientes naturais, incluindo pessoas e objetos; Oportunidades de aprendizagem centradas em experiências de vida real; Organização e estruturação dos ambientes para lhes trazer segurança.
CONSIDERAÇÕES FINAIS.
Os Planos de AEE para Deficiência Intelectual e Deficiência Mental ora apresentado se aplica no global as turmas:
AEE ESPECIALIZADO):
1.1. TURMA A.702501AEE................ Esquizofrenia Refratária;
1.2. TURMA B.702502AEE................ Epilepsia Refratária;
1.3. TURMA C.702503AEE................ Autismo Inespecífico;
1.4. TURMA D.702504AEE................ Síndrome de Down;
1.5. TURMA E. 702505AEE.................Esquizofrenia Refratária;
1.6. TURMA F.702506AEE................. Síndrome de Down;
1.7. TURMA G.702507AEE................ Autismo Inespecífico;
1.8. TURMA H.702508AEE................ Epilepsia Refratária;
1.9. TURMA I. 702509AEE..................Esquizofrenia Refratária;
1.10. TURMA J. 702510AEE...............Autismo Inespecífico.
Além de outras atividades a serem desenvolvidas no desenvolvimento das atividades de AEE.
No CAEE, de 2007 a 2013, depois de termos percorrido um longo, porém não terminado caminho, felizmente percebemos que as mudanças mesmo que pequenas têm ocorrido.  As tecnologias vêm avançando, dando oportunidades para as pessoas com deficiência diferentemente do início da história. É na área educacional que consideramos o quanto é relevante o uso das tecnologias: livros com sons, texturas, cores vibrantes, o uso de softwares, dosvox.  Todos esses recursos tendem a ganhar força diminuindo o abismo que há entre as pessoas com deficiência e as demais.
Referências
HONORA, Márcia Ciranda da Inclusão; Frizanco E. Lopes Mary-São Paulo-SP disponível em: www.ciranda da inclusão.com. BR; http://www.redespecial.org.br/, acesso em 04/06/2011.; http://www.assistiva.com.br/tassistiva.html, acesso em 02/05/2011; http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivo/pdf/educação























ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
DESENVOLVIMENTO DE PROCESSOS MENTAIS
AEE
Espaço de Vivências Pedagógicas em desenvolvimento de decodificação.
SUGESTÕES DIALÉTICAS PARA DESENVOLVER
Plano de AEE para Deficiência Intelectual
PLANO DE AEE PARA EDUCANDO - 2014
AEE ESPECIALIZADO:
TURMA A.702501AEE................ Esquizofrenia Refratária;
TURMA B.702502AEE................ Epilepsia Refratária;
TURMA C.702503AEE................ Autismo Inespecífico;
TURMA D.702504AEE................ Síndrome de Down;
TURMA E. 702505AEE.................Esquizofrenia Refratária;
TURMA F.702506AEE................. Síndrome de Down;
TURMA G.702507AEE................ Autismo Inespecífico;
TURMA H.702508AEE................ Epilepsia Refratária;
TURMA I. 702509AEE..................Esquizofrenia Refratária;
TURMA J. 702510AEE...............Autismo Inespecífico.

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PLANO DE AEE PARA EDUCANDO - 2014
IDENTIFICAÇÃO DO DISCENTE/AEE-NOME:

IDADE: _________ENSINO REGULAR SIM (  ) NÃO(  )
SÉRIE____________ANO.   TURNO:__________
SENDO ALUNO INCLUIDO CITAR/IDENTIFICAR ESCOLA:

PROFESSOR(A) DO AEE:__________________________________________
PROFESSORA DO ENSINO REGULAR:______________________________
AGENTE DE ATIVIDADE EM EDUCAÇÃO ESPECIAL(CUIDADOR):

OBSERVAR O ENQUADRAMENTO DO ALUNO:
1.       (Desenvolver durante a permanência do aluno na entidade avaliações sob forma de ESTUDO DE CASO, observando o diagnóstico apresentado pelo educando dentro de uma visão:
2.       (.....)Deficiência Mental Leve a Moderada(detalhar na anamnese psicopedagógica);
3.       (.....)Dificuldade na leitura(detalhar na anamnese psicopedagógica);
4.       (.....)Dificuldade na prática de escrita(detalhar na anamnese psicopedagógica);
5.       (.....)Dificuldade  em relatar por escrito suas opiniões, na interpretação oral e escrita, na ordenação de ideias(detalhar na anamnese psicopedagógica);
6.       (.....)Dificuldade cognitivas para compreender relações sociais(detalhar na anamnese psicopedagógica);
7.       (.....)Dificuldade motoras de qualquer natureza(detalhar na anamnese psicopedagógica).
8.       (.....)Dificuldade comportamentais(detalhar na anamnese psicopedagógica).
De acordo com o laudo médico apresentado ou comentado sem apresentação de laudo, aponte o enquadramento do aluno de acordo com(Quatro níveis de gravidade podem ser especificados, refletindo o atual nível de prejuízo intelectual: Leve, Moderado, Severo e Profundo):  (....)Retardo Mental Leve - Nível de QI 50-55 a aproximadamente 70; (....) Retardo Mental Moderado - Nível de QI 35-40 a 50-55; (....) Retardo Mental Severo - Nível de QI 20-25 a 35-40; (....) Retardo Mental Profundo - Nível de QI abaixo de 20 ou 25.
OBJETIVOS:
Produzir pequenos textos que aprimorem a sua imaginação e criatividade;
Ampliar as habilidades de memorização;
Aprimorar a linguagem, a construção da língua escrita, comunicação e interpretação;
Aperfeiçoar sua potencialidade de atenção e concentração.
ORGANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO:
Período de Atendimento:  Durante todo o ano letivo.
RECOMENDA-SE a Frequência: 4  vezes  na semana, para os alunos com quadro de (....) Retardo Mental Moderado .
Tempo de Atendimento: 1 hora para cada atendimento temático.
Composição do atendimento:  1 atendimento Individual /  Demais  atendimentos em grupo a critério da avaliação dos docentes especializados que interagem no rodízio das atividades.
ATIVIDADES  A SEREM DESENVOLVIDAS:
Atividades envolvendo situações-problemas; Expressão Artística: desenhos, pinturas, modelagens, montagens, dramatizações; Práticas Diversificadas de escrita e ou produções textuais envolvendo LUDICIDADE, sequência de fatos, roteiros como referência, etc.;  Atividades com músicas: apreciação musical, cantos, interpretação de letras de músicas, utilização de instrumentos musicais, construções de paródias a partir de música conhecida;  Trabalho com Literatura Infantil: leitura e interpretação oral e escrita, interpretação de imagens, recontos, livros sensoriais;  Jogos de Mesa envolvendo frases, palavras, descrição de figuras; Softwares Educacionais; Prática de descrição, narração, reconto de situações vividas e significativas ao educando, através de aulas-passeio, atividades extracurriculares.
MATERIAIS  A SEREM PRODUZIDOS:
Instrumentos Musicais;  Quebra-cabeças; Caixa de sapato com histórias em sequência; Dominó por temas (animais, família, profissões, frutas...); Jogos de Memória Temáticos.
Adequações de materiais: Não haverá necessidade de adequações.
Materiais a serem adquiridos: Livros de Literatura Infantil; Folhas de E.V.A.
PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS QUE RECEBERÃO ORIENTAÇÃO DA PROFESSORA DO AEE: Professora de sala de aula;  Equipe Técnico-pedagógica.
AVALIAÇÃO.
A observação e avaliação do aluno será realizada durante o desenvolvimento do trabalho, verificando-se os resultados que vão sendo alcançados, reestruturando os objetivos, se necessário.
O processo avaliativo será realizado mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento individual do aluno, sendo correlato aos objetivos propostos neste planejamento.









ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
DESENVOLVIMENTO DE PROCESSOS MENTAIS
AEE
Espaço de Vivências Pedagógicas em desenvolvimento de decodificação.
SUGESTÕES DIALÉTICAS PARA DESENVOLVER
Plano de AEE para Deficiência Mental
PLANO DE AEE PARA EDUCANDO - 2014
AEE ESPECIALIZADO:
TURMA A.702501AEE................ Esquizofrenia Refratária;
TURMA B.702502AEE................ Epilepsia Refratária;
TURMA C.702503AEE................ Autismo Inespecífico;
TURMA D.702504AEE................ Síndrome de Down;
TURMA E. 702505AEE.................Esquizofrenia Refratária;
TURMA F.702506AEE................. Síndrome de Down;
TURMA G.702507AEE................ Autismo Inespecífico;
TURMA H.702508AEE................ Epilepsia Refratária;
TURMA I. 702509AEE..................Esquizofrenia Refratária;
TURMA J. 702510AEE...............Autismo Inespecífico.

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PLANO DE AEE PARA EDUCANDO - 2014
IDENTIFICAÇÃO DO DISCENTE/AEE-NOME:

IDADE: _________ENSINO REGULAR SIM (  ) NÃO(  )
SÉRIE____________ANO.   TURNO:__________
SENDO ALUNO INCLUIDO CITAR/IDENTIFICAR ESCOLA:

PROFESSOR(A) DO AEE:__________________________________________
PROFESSORA DO ENSINO REGULAR:______________________________
AGENTE DE ATIVIDADE EM EDUCAÇÃO ESPECIAL(CUIDADOR):

OBSERVAR O ENQUADRAMENTO DO ALUNO:
9.       (Desenvolver durante a permanência do aluno na entidade avaliações sob forma de ESTUDO DE CASO, observando o diagnóstico apresentado pelo educando dentro de uma visão:
10.    (.....)Deficiência Mental Leve a Moderada(detalhar na anamnese psicopedagógica);
11.    (.....)Dificuldade na leitura(detalhar na anamnese psicopedagógica);
12.    (.....)Dificuldade na prática de escrita(detalhar na anamnese psicopedagógica);
13.    (.....)Dificuldade  em relatar por escrito suas opiniões, na interpretação oral e escrita, na ordenação de ideias(detalhar na anamnese psicopedagógica);
14.    (.....)Dificuldade cognitivas para compreender relações sociais(detalhar na anamnese psicopedagógica);
15.    (.....)Dificuldade motoras de qualquer natureza(detalhar na anamnese psicopedagógica).
16.    (.....)Dificuldade comportamentais(detalhar na anamnese psicopedagógica).
De acordo com o laudo médico apresentado ou comentado sem apresentação de laudo, aponte o enquadramento do aluno de acordo com(Quatro níveis de gravidade podem ser especificados, refletindo o atual nível de prejuízo intelectual: Leve, Moderado, Severo e Profundo):  (....)Retardo Mental Leve - Nível de QI 50-55 a aproximadamente 70; (....) Retardo Mental Moderado - Nível de QI 35-40 a 50-55; (....) Retardo Mental Severo - Nível de QI 20-25 a 35-40; (....) Retardo Mental Profundo - Nível de QI abaixo de 20 ou 25.
Tema da aula: Deficiência Mental.
Objetivo:
Fazer adaptações necessárias para que a pessoa com deficiência possa usufruir uma vida plena. (estimular atenção e concentração, pensamento logico, lateralidade e socialização)
Desenvolvimento da aula -  Primeiro Momento:
Apresentação dos professores para os alunos(mesmo correndo risco de não ser compreendido) depois será realizada uma breve introdução do conteúdo a ser ministrada (roda de conversa inicial).
Parte principal:
Atividade I- Passar a bola: (aquecimento) os alunos certados em círculos, o professor inicia pegando uma bola e cantado uma canção ( qualquer). Enquanto isso o aluno passam a bola de mão em mão para os colegas. Ao parar  a musica, a bola para de ser passada e aquele que estiver com a bola devera imitar um bicho.
Atividade II-  SIMULAÇÃO - Caminhada no pântano: Formação dos alunos - forma-se uma coluna atrás da corda disposta no chão; depois da corda, coloca-se a trave de equilíbrio, seguida do arco.
Descrição do Jogo: Cada participante devera caminhar sobre a corda ate a trave de equilíbrio, a qual devera ser percorrida. Se o aluno apresentar dificuldade no trajeto dos obstáculos, o professor auxiliara. Após passar pelos dois obstáculos, saltar e cair dentro do arco, retornando ao final da coluna. Antes de iniciar, o professor devera contar uma historia sobre a “caminhada no pântano”, que pode ser criada ou inspirada em alguma historia infantil.
Atividade III- SIMULAÇÃO - Trenzinho maluco: Formação dos alunos - colunas. Serão formadas duas colunas, cujos participantes ficarão com as mãos no colega da frente e, no final de cada coluna, estará um vidente. Serão colocados 9 cones, um atrás do outro, em frente de cada coluna.
Ao sinal do professor, o ultimo cada coluna( o vidente) estabelecera os seguintes comandos:
A) toque no ombro direito: virar para o lado direito;
B) toque no ombro esquerdo: vira para o lado esquerdo;
C) toque na cabeça: abaixar;
D) toque na nunca: chutar ;
E) toque na costa: voltar de ré.
Os alunos irão passando os sinais para o colegas da frente. Através do toque, os alunos deverão enfrentar os desafios propostos pelo professor, ou seja, ultrapassar os cones, levando a bola ate o final deste. Aquele que primeiro chegar, sacudira a lata com pedrinhas que estará posicionada no final dos cones.
Parte final: Serão feitas as considerações finais pelos professores sobre o conteúdo da aula ministrada, explicando e esclarecendo os objetivos da aula.
Material utilizado: Bolas, corda, trave de equilíbrio, arco, cones, lata com pedrinhas.





Justificativa.

DEFICIENCIA INTELECTUAL E OS JOGOS CÊNICOS: AS INTERVENÇOES.

DEFINIÇÕES
Para definir esta terminologia desmembramos as palavras; deficiência segundo o dicionário Aurélio de 2004, significa “falta, falha, carência, imperfeição, defeito, insuficiência”. A pessoa com alguma deficiência tem restrição para executar determinadas atividades da vida diária, há um impedimento mental, físico, sensorial, orgânica ou associado, podendo ser permanente ou transitória. E a palavra intelectual tem em seu significado, capacidade de aprender, perceber adaptar-se, entender, interpretar, entre outras características. A décima edição da Classificação Internacional de Doenças, tem como finalidade classificar as doenças e problemas relacionados à saúde. Dentro do CID 10, a deficiência intelectual é nomeada como Retardo Mental, sob o código F70 até o F79. Descreve o Retardo Mental como:
Parada do desenvolvimento ou desenvolvimento incompleto do funcionamento intelectual, caracterizados essencialmente por um comprometimento durante o período de desenvolvimento, das faculdades que determinam o nível global de inteligência, isto é, das funções cognitivas, de linguagem, da motricidade e do comportamento social. O retardo mental pode acompanhar um outro transtorno mental ou físico, ou ocorrer de modo independente(...). Este agrupamento contem as seguintes categorias: F70 Retardo mental leve; F71 Retardo mental moderado; F72 Retardo mental grave; F73 Retardo mental profundo;
F78 Outro retardo mental; F79 Retardo mental não especificado.
( CID10 apud PSIQWEB, 2010).
Aparentemente definir os termos parece fácil, mas não é o mesmo para definir a pessoa deficiente, como ocorre a aprendizagem para ela, como deve ser o ensino diferenciado, já que há algumas restrições que o caracteriza diferente dos demais, como é a construção do seu conhecimento e como demonstram o que aprenderam.  As capacidades intelectuais do ser humano, como a espontaneidade, a imaginação, criatividade, disciplina, a observação, o ritmo, a percepção e a socialização, são inatas em todos, não é apenas para a pessoa com deficiência, por isso a necessidade de praticar atividades que desenvolvam estas características, para que estas habilidades tornem-se presentes. Os Jogos Cênico não são fins, mas sim meios para que o professor possa intervir com seus alunos, somando com seu trabalho acadêmico.






ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
DESENVOLVIMENTO DE PROCESSOS MENTAIS
AEE
Espaço de Vivências Pedagógicas em desenvolvimento de decodificação.
SUGESTÕES DIALÉTICAS PARA DESENVOLVER
Plano de AEE para TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO – TGD
PLANO DE AEE PARA EDUCANDO - 2014
AEE ESPECIALIZADO:
TURMA A.702501AEE................ Esquizofrenia Refratária;
TURMA B.702502AEE................ Epilepsia Refratária;
TURMA C.702503AEE................ Autismo Inespecífico;
TURMA D.702504AEE................ Síndrome de Down;
TURMA E. 702505AEE.................Esquizofrenia Refratária;
TURMA F.702506AEE................. Síndrome de Down;
TURMA G.702507AEE................ Autismo Inespecífico;
TURMA H.702508AEE................ Epilepsia Refratária;
TURMA I. 702509AEE..................Esquizofrenia Refratária;
TURMA J. 702510AEE...............Autismo Inespecífico.

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PLANO DE AEE PARA EDUCANDO - 2014
IDENTIFICAÇÃO DO DISCENTE/AEE-NOME:

IDADE: _________ENSINO REGULAR SIM (  ) NÃO(  )
SÉRIE____________ANO.   TURNO:__________
SENDO ALUNO INCLUIDO CITAR/IDENTIFICAR ESCOLA:

PROFESSOR(A) DO AEE:__________________________________________
PROFESSORA DO ENSINO REGULAR:______________________________
AGENTE DE ATIVIDADE EM EDUCAÇÃO ESPECIAL(CUIDADOR):

OBSERVAR O ENQUADRAMENTO DO ALUNO:
17.    (Desenvolver durante a permanência do aluno na entidade avaliações sob forma de ESTUDO DE CASO, observando o diagnóstico apresentado pelo educando dentro de uma visão:
18.    (.....)Deficiência Mental Leve a Moderada(detalhar na anamnese psicopedagógica);
19.    (.....)Dificuldade na leitura(detalhar na anamnese psicopedagógica);
20.    (.....)Dificuldade na prática de escrita(detalhar na anamnese psicopedagógica);
21.    (.....)Dificuldade  em relatar por escrito suas opiniões, na interpretação oral e escrita, na ordenação de ideias(detalhar na anamnese psicopedagógica);
22.    (.....)Dificuldade cognitivas para compreender relações sociais(detalhar na anamnese psicopedagógica);
23.    (.....)Dificuldade motoras de qualquer natureza(detalhar na anamnese psicopedagógica).
24.    (.....)Dificuldade comportamentais(detalhar na anamnese psicopedagógica).
De acordo com o laudo médico apresentado ou comentado sem apresentação de laudo, aponte o enquadramento do aluno de acordo com(Quatro níveis de gravidade podem ser especificados, refletindo o atual nível de prejuízo intelectual: Leve, Moderado, Severo e Profundo):  (....)Retardo Mental Leve - Nível de QI 50-55 a aproximadamente 70; (....) Retardo Mental Moderado - Nível de QI 35-40 a 50-55; (....) Retardo Mental Severo - Nível de QI 20-25 a 35-40; (....) Retardo Mental Profundo - Nível de QI abaixo de 20 ou 25.
Plano de AEE para aluno com TGD
Equipe de Pesquisa Instrumentalizada.
Especialista Gerôncio de Sousa Coelho – Professor, Psicopedagogo.
Especialista  César Augusto Venâncio da Silva – Professor, Psicopedagogo, Mestrando em Psicologia Clínica – Programa de Neurociência -   
TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO.
Plano de AEE
1. Objetivos do plano:
Desenvolver ações específicas do AEE que facilitam o acesso do aluno com TGD ao conhecimento, a comunidade escolar e convivência social, promovendo sua autonomia e permanência na escola.
2. Organização do atendimento:
ORGANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO:
Período de Atendimento:  Durante todo o ano letivo.
RECOMENDA-SE a Frequência: 4  vezes  na semana, para os alunos com quadro de (....) Retardo Mental Moderado .
Tempo de Atendimento: 1 hora para cada atendimento temático.
Composição do atendimento:  1 atendimento Individual /  Demais  atendimentos em grupo a critério da avaliação dos docentes especializados que interagem no rodízio das atividades.
Freqüência: 
Após a anamnese psisopedagógica pode se definir: Tempo de atendimento: Duas horas por dia OU NO SISTEMA RODIZIO. Composição do atendimento: Individual  e coletivo.
 3. Atividades a serem desenvolvidas no atendimento ao aluno:
Explorando o ambiente:
Conhecer a escola e os colegas;
Construção da identidade:
Roda da conversa;
Ficha do nome;
Cantiga do nome (Se eu fosse um peixinho);
Brincadeira do abraço (Em círculo, falar o nome de duas crianças para se abraçarem. Sempre os que se abraçaram primeiro chamarão mais uma dupla, até que todos se abracem.
Desenvolvendo a autonomia:
Higiene pessoal;
Vestuário;
Experiências com alimentos;
Organizar brinquedos.
Músicas:
Karaokê;
Bandinhas;
Cantigas de roda;
Músicas infantis.
Jogos e brincadeiras:
Faz-de-conta;
Contação de histórias;
Blocos de encaixe;
Boliche;
Bolas;
Quebra-cabeças.
4. Seleção de materiais a serem produzidos para o aluno:
Ficha do nome;
Chamadinha;
Calendário;
Livros de gravuras ( frutas, transportes, animais, alimentos...);
Cartazes ( letras e números);
5. Adequações de materiais:
Os materiais devem estar em boas condições de uso, não devendo ser cortantes e pontiagudos e nem pequenos; deve ter controle de estoque e sempre repor quando necessário.
6. Seleção de materiais e equipamentos que necessitam ser adquiridos:
Papel cartão;
Aparelho de som;
Cd’s;
Instrumentos musicais;
Microfone;
Escova de dente; Toalhas;
Pasta de dente;
Papel higiênico;
Brinquedos;
Sucatas;
Fantasias;
Fantoches;
Espelho;
Máscaras;
Livros de histórias;
Revistas;
Tesoura;
Cola;
Papel sulfite;
Blocos de encaixe;
Boliche;
Bolas;
Quebra-cabeças.
7. Tipos de parcerias necessárias para aprimoramento do atendimento e da produção de materiais:
Família;
Secretaria de educação;
Profissionais da saúde (Psicólogo, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, nutricionista, neurologista, etc).
8. Profissionais da escola que receberão orientação do professor de AEE sobre serviços e recursos oferecidos ao aluno:
Professor de sala de aula comum;
Professor de Artes;
Professor da Educação Física;
Professor de Produção Interativa;
Professor de Tecnologia;
Colegas de sala de aula;
Diretor escolar;
Profissionais administrativos.
B. Avaliação dos resultados:
1. Indicação de formas de registro:
O plano será registrado em ficha de acompanhamento individual, sendo avaliado durante toda a sua execução. O registro da avaliação será contínuo, através das observações diárias do desempenho da criança quanto às atividades realizadas e relacionamento com o grupo.
2. Resultados obtidos diante dos objetivos do Plano de AEE:

Espera-se que o aluno seja capaz de estabelecer vínculos afetivos, exerça sua autonomia e amplie suas relações sociais e consiga realizar atividades do cotidiano escolar.

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